PCH é a sigla para Pequenas Centrais Hidrelétricas e CGH é de Centrais Geradoras hidrelétricas.
As PCHs e CGHs são projetos similares às grandes hidrelétricas que utilizam a força da água do rio para gerar energia elétrica, com a vantagem de que, além de menos custosas, são mais simples, limpas e renováveis.
Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), as Pequenas Centrais Hidrelétricas, dita PCHs, são usinas de pequeno porte com potência instalada superior a 5MW e igual ou menor a 30MW. Já as Centrais Geradoras Hidrelétricas são aquelas com potência menor ou igual a 5MW, devido a isso, o processo para o licenciamento é bem mais simples do que para a primeira.
Um fator importante a se mencionar é que o processo para a autorização da construção da CGH é muito mais simples que para a de PCH devido ao tamanho e a potência.
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Ambas causam menos impactos do ponto de vista ambiental e são bem-quistas para a descentralização da geração elétrica. Em questão de educação sobre o tema, ainda está muito embrionária, não são amplamente conhecidas e tampouco as suas vantagens. Contudo, já estão em funcionamento alguns empreendimentos do setor em pequenos e médios rios, sendo bastante atrativas para investidores.
PCH: como funciona?
Para implementar uma Pequena Central Hidrelétrica, é necessário um reservatório por meio de uma barragem no rio. A partir da abertura das comportas da barragem, a água reservada desce pela tubulação e atinge as turbinas, que são diversas pás e à medida que a água passa por elas, o gerador da usina é acionado e a energia mecânica transmuta para energia elétrica. Basicamente, o funcionamento da PCH se assemelha ao de usinas de grande porte.
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A PCH opera a fio d’agua por meio da pequena barragem que desvia o curso do rio para um canal de adução com altura adequada para permitir somente a entrada de água. Além disso, pouca água é armazenada. Portanto, não é possível armazenar água o bastante para a utilização em período de seca.
CGH : Como funciona?
As Centrais Geradoras Hidrelétricas, como dito acima, são pequenas hidrelétricas menores que as PCHS, a potência deve inferior ou igual a 5MW.
A sua operação é similar a das PCHs, contudo, por serem menores, os impactos nocivos ao meio ambiente são reduzidos, sua vantagem é que dispõe de mais incentivos e benefícios ficais, como descontos nos tributos setoriais.
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Diferentemente das PCHs, na CGH é dispensável ter uma barragem e no caso de haver, o seu propósito não é de armazenar água, e sim certificar o funcionamento da tomada d’agua.
Resumidamente, a água é levada por tubulações causando uma pressão no rotor da turbina, o que faz com que ele rode no próprio eixo, então, esse movimento gira o rotor do gerador que transforma a energia mecânica para energia elétrica. Após esse processo, a água segue pelo rio.
Conclusão
A construção das PCHs e CGHs, além de preservar o habitat natural do local, são mais baratas, tem um período muito menor de implementação, PCH em torno de 5 a 10 anos, GCH em torno de dois anos.
Esses empreendimentos também proporcionam desenvolvimento socioeconômico, supre a demanda energética do local de forma contínua, gera empregos e atrai investidores para a região.